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Pick and Pack Operations: como desenvolver uma logística de alto desempenho

O setor logístico vive um momento de reinvenção. Com cadeias de suprimentos mais complexas e consumidores cada vez mais exigentes, a operação entre estoque e entrega se tornou um ponto estratégico e não apenas operacional. 

Nesse contexto, o Pick and Pack surge como um dos pilares da eficiência e da previsibilidade nas operações.

Mais do que uma sequência de tarefas, o Pick and Pack representa uma transformação operacional capaz de gerar impacto real em custos, prazos e satisfação do cliente. 

Empresas de diferentes setores (da indústria ao varejo, da saúde à educação) têm buscado parceiros tecnológicos para alcançar esse nível de integração, visibilidade e controle.

Então, entenda bem o conceito. 

O que é Pick and Pack operations?

“Pick and Pack” é a denominação usada para o conjunto de atividades que envolvem a separação (picking) e a embalagem (packing) de produtos antes do envio ao cliente ou às unidades de distribuição. 

Em outras palavras, trata-se da engrenagem que conecta estoque, sistema de gestão e logística de transporte.

O processo começa com a identificação do pedido, passa pela seleção dos itens corretos e termina com a embalagem final, sempre com foco em eficiência, precisão e rastreabilidade.

Nas operações modernas, o Pick and Pack é sustentado por tecnologias como sistemas de gestão de armazéns (WMS), integração via IoT e análises preditivas que antecipam gargalos e otimizam rotas internas.

Por que o Pick and Pack é importante?

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Em empresas que lidam com alto volume de pedidos, pequenas falhas de separação ou de conferência podem gerar grandes prejuízos. Um erro de picking pode significar devolução, perda de cliente e impacto direto no custo logístico.

A eficiência do Pick and Pack é, portanto, um fator de competitividade estratégica. Ela define a qualidade da experiência do cliente final e o uso inteligente de recursos.

Além disso, o processo está intimamente ligado a métricas financeiras:

  • Redução do custo por pedido;
  • Melhoria no giro de estoque;
  • Diminuição de devoluções e retrabalhos;
  • Aumento da produtividade por colaborador.

Na prática, empresas que modernizam seu Pick and Pack com tecnologia atingem ganhos diretos em eficiência operacional e previsibilidade. 

No varejo, isso se traduz em entregas dentro do prazo e menor ruptura de estoque. Na indústria, em melhor sincronização entre linhas produtivas e centros de distribuição. No setor de saúde, em rastreabilidade total e conformidade regulatória.

Quais são as etapas do processo Pick and Pack?

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O Pick and Pack é uma cadeia contínua, composta por etapas que se complementam e formam um ciclo de eficiência. Cada fase depende da anterior e influencia o desempenho da seguinte.

Recepção e Armazenagem Inicial

Tudo começa com o controle de entrada. Os produtos são recebidos, conferidos e alocados conforme critérios de rotatividade e volume de saída. Essa etapa garante que o sistema reconheça onde cada item está e qual o seu status de disponibilidade.

Nesse sentido, a integração entre sistemas ERP e WMS cria uma camada de inteligência que evita armazenagens incorretas e otimiza a ocupação do espaço físico, reduzindo deslocamentos internos.

Gerar Ordens de Separação

Com o pedido aprovado, o sistema gera a ordem de picking. Esse documento digital ou físico contém todos os detalhes sobre os itens, suas localizações e quantidades.

Aqui, o diferencial está na automação inteligente. Tecnologias de integração de dados e algoritmos de roteirização ajudam a definir a sequência ideal de coleta, reduzindo deslocamentos e tempo gasto por operador.

O impacto é direto: processos mais rápidos e consistentes, com menor margem de erro.

Transporte Interno ao Packing

Uma vez separados, os produtos seguem para a área de embalagem. É o momento em que a logística interna precisa funcionar com sincronia.

Soluções de rastreabilidade e sensores IoT tornam viável acompanhar o deslocamento em tempo real, reduzindo perdas e melhorando o controle sobre os tempos de movimentação.

No caso de indústrias e operadores logísticos, é possível integrar esses dados com dashboards analíticos, o que facilita decisões imediatas, como redistribuição de tarefas ou balanceamento de equipes.

Etapa de Embalagem (Packing)

A fase de embalagem é mais estratégica do que parece. Ela não trata apenas de acondicionar o produto, mas de garantir integridade, identificação e rastreabilidade até o destino final.

É também o momento de cruzar informações entre o pedido e o inventário, ao validar se todos os itens estão corretos e em conformidade com o que o cliente solicitou.

Empresas que digitalizam essa etapa alcançam redução significativa em erros de expedição. Além disso, conseguem adotar embalagens inteligentes, personalizadas conforme tipo de produto, peso e destino, o que impacta diretamente o custo do frete e a sustentabilidade da operação.

Preparação para Envio

Finalizada a embalagem, entra em cena a preparação para transporte. É quando se gera o rótulo de envio, a documentação fiscal e a associação com o transportador ou operador logístico.

Aqui, cada minuto conta. O uso de sistemas integrados reduz tempo de conferência e automatiza integrações fiscais, especialmente em operações multicanal que envolvem diferentes plataformas de venda.

O resultado é uma expedição mais ágil, com controle total sobre volumes, prazos e status dos pedidos.

Monitoramento

O último passo fecha o ciclo com dados e visibilidade. O monitoramento envolve acompanhamento de métricas, como tempo médio de separação, índice de erros e produtividade por colaborador.

Empresas que utilizam tecnologias analíticas transformam esses dados em inteligência estratégica. O gestor passa a entender onde estão os gargalos, quais produtos têm maior rotatividade e como ajustar a alocação de recursos.

O monitoramento não serve apenas para corrigir falhas, mas para alimentar modelos preditivos que antecipam tendências de demanda e aumentam a eficiência de todo o ecossistema logístico.

O Pick and Pack deixou de ser uma simples função de armazém. Ele se tornou um vetor de eficiência e valor para empresas que enxergam a logística como parte da estratégia de negócio.

A integração entre sistemas, processos e pessoas gera resultados tangíveis: menos custos, mais controle e melhor experiência para o cliente final.

A Peers atua como parceira nesse movimento: traduzindo tecnologia em operação, dados em decisão e processos em resultado real. 

Seja na indústria ou em setores regulados, o Pick and Pack eficiente é o reflexo de uma gestão que entende que a transformação começa no detalhe.

Como fazemos na Peers

A consultoria da Peers em Supply Chain atua como uma ponte entre estratégia e operação, projetando e implementando melhorias que geram impacto real e sustentável ao longo de toda a cadeia de suprimentos

Partimos de um diagnóstico profundo: mapeamos fluxos, identificamos gargalos e levantamos oportunidades de otimização. 

Em seguida, construímos soluções sob medida, com intervenções que consideram as especificidades de cada cliente, seja em logística, demanda ou compras. 

Para assegurar que essas soluções não fiquem no papel, a Peers acompanha sua execução com tecnologia de ponta (inteligência de dados, automação e análises preditivas), de forma que a operação evolua com controle e previsibilidade.

Entre em contato com a Peers e descubra como transformar seu Pick and Pack em um diferencial competitivo.
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